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Tax News | A&A – Como poupar na Fatura do IRS?

2012.03.15

O ano de 2011 é a última grande oportunidade para os contribuintes aproveitarem as deduções fiscais. A partir do próximo ano, estes benefícios sofrem uma forte alteração, decorrentes da aprovação das medidas de consolidação orçamental.

As alterações fiscais introduzidas vão limitar, no próximo ano, as deduções para a classe média a um máximo de 1.250 euros, além de travarem os benefícios na saúde e na habitação. Já este ano, os contribuintes vão sentir, pela primeira vez, os cortes introduzidos pelo Executivo ao nível dos benefícios fiscais. No total, os escalões com rendimentos acima de 7.410 euros não vão poder abater mais de 100 euros.

Contudo, este ano ainda é possível poupar um montante considerável recorrendo às deduções e aos benefícios fiscais. Gastos com a saúde, educação, habitação, seguros de saúde ou lares são algumas das facturas que pode abater na declaração de rendimentos de 2011 a entregar ao Fisco.

A saúde continua a ser a área mais favorável para o contribuinte. Pela última vez, podem abater-se 30% destas despesas, sem qualquer limite. Despesas médicas, gastos com aparelhos e próteses, consultas e custos suportados com cirurgias são alguns dos custos que pode abater nos impostos.

Outra importante área que vai sofrer grandes mudanças já no IRS de 2012 é a habitação: Os novos contratos já não vão dar direito a dedução e os empréstimos à habitação realizados até 31 de Dezembro de 2011 apenas vão poder deduzir 15% dos juros no IRS.

Na declaração deste ano, ainda pode incluir até 30% dos encargos suportados com o crédito para a casa, sejam juros, sejam amortizações do empréstimo. Pode abater até 591 euros destes custos na fatura fiscal.

Quem tiver um plano poupança reforma pode também ganhar 20% dos montantes investidos no IRS. Porém, os benefícios estão limitados a um máximo de 100 euros, sendo que a categoria mais elevada, com rendimentos superiores a 153.300 euros, não tem direito a benefício.

Na factura deste ano será, ainda, considerada a sobretaxa extraordinária do imposto. Embora a maior parte dos trabalhadores dependentes já tenha descontado esta taxa no subsídio de Natal, é agora que o Fisco vai fazer os acertos e calcular quanto é que cada contribuinte tinha efectivamente que pagar. Também os trabalhadores independentes terão que pagar agora a sobretaxa, visto que não fizeram qualquer pagamento. A sobretaxa é de 3,5% do rendimento colectável do agregado.