Domingo, 24 de Novembro de 2024 Adrego & Associados – Consultores de Gestão

Mais de 85% das empresas em Portugal são micro

As micro, pequenas e médias empresas eram em 2008 responsáveis por quase três quartos dos empregados no sector privado não financeiro em Portugal e mais de metade do volume de negócios. Entre todas as 350 mil empresas portuguesas, mais de 85% empregam menos de 10 trabalhadores.

Os dados constam no relatório “Estudos sobre Estatísticas Estruturais das Empresas”, hoje publicado pelo INE, que mostra que as PME – empresas com menos de 250 trabalhadores e volume de negócios abaixo dos 50 milhões de euros – continuam a ter um forte peso no tecido empresarial em Portugal.

Em 2008, existiam 349.756 micro, pequenas e médias empresas em Portugal, representando 99,7% das sociedades do sector não financeiro. Entre este universo, as microempresas (que empregam menos de 10 trabalhadores) predominam, representando 86% do total das PME.

Em 2008 existiam em Portugal mais de 300 mil micro empresas, o que representa 85,6% do total do sector privado não financeiro. Existem 42.960 empresas pequenas (menos de 50 trabalhadores), 6.568 empresas médias e 1.115 empresas grandes (mais de 250 empregados e volume de negócios acima de 50 milhões de euros).

No que diz respeito ao emprego, as micro empresas empregavam 808 mil trabalhadores, o que representa 26,9% do total. As pequenas empresas representam 26,1% do emprego e as médias 19,4%.

No sector privado não financeiro em Portugal trabalhavam 3 milhões de pessoas em 2008

Apesar do aumento de 0,6% no número de PME e do elevado peso do emprego, este desceu de 73,7% em 2007 para 72,5% em 2008.

Em 2008 cada PME empregava em média 6,2 trabalhadores, enquanto que nas grandes empresas este valor foi de 741,4 pessoas ao serviço por empresa.

O volume de negócios gerado pelas PME em 2008 rondou os 201 mil milhões de euros, cerca de 58% da facturação realizada pelas sociedades

O volume de negócios per capita nas PME registou um valor aproximadamente de 93 mil euros por trabalhador, em oposição aos cerca de 178 mil euros observados nas grandes empresas.

in Jornal de Negócios

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