Domingo, 24 de Novembro de 2024 Adrego & Associados – Consultores de Gestão

Pequenas empresas têm acesso a 206 milhões para apostar em inovação

Os concursos para a actividade “Investigação em Benefício das PME” abrem em Julho. A participação portuguesa tem estado aquém das expectativas.

As pequenas e médias empresas (PME) portuguesas têm vindo a integrar a área da inovação nas suas estratégias de investimentos, o que as pode tornar mais competitivas no mercado global e, como consequência, incrementar os seus volumes de negócio. São produtos inovadores ou equipamentos industriais que são lançados no mercado, fruto de um trabalho de investigação e desenvolvimento, que pode ser apoiado por mecanismos financeiros de nível comunitário. A Barbot é umas dessas empresas beneficiárias do programa.

E apesar de um conjunto de medidas de apoio, a aposta na investigação e inovação está aquém das expectativas em Portugal. Até Julho, as empresas com meios nulos ou reduzidos de investigação têm ao dispor um envelope financeiro de 206,5 milhões de euros para projectos na área da investigação. Tudo no âmbito do programa Capacidades, na actividade “Investigação em benefício das PME”, ao abrigo do 7º Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. Saliente-se que este instrumento tem uma dotação global de 50 mil milhões de euros (2007-2013).

O objectivo deste programa é reforçar as capacidades de inovação das PME europeias com vista ao desenvolvimento de novos produtos e processos, além da entrada em novos mercados com base em tecnologias inovadoras. Os concursos, abertos a todas as PME europeias, abrem a 31 de Julho, adiantou Marta Candeias, do gabinete de promoção do programa europeu, numa sessão de esclarecimento que ocorreu esta semana no Porto. Saliente-se que ao abrigo do 7º programa-quadro, uma PME é considerada uma empresa com menos de 250 trabalhadores e com um volume de vendas inferior a 50 milhões de euros. O programa também considera as associações elegíveis.

in Diário Económico