Governo reforça Inov Social para 1.500 estágios
O Governo alterou as condições do programa Inov Social, que previa a selecção anual de mil estagiários para instituições de solidariedade social e associações, reforçando a abrangência desta iniciativa para 1.500 estágios anuais.
Entre os requisitos para candidatura mantém-se o limite de 35 anos de idade e a situação de desemprego ou procura de primeiro emprego, mas a formação de ensino superior será mais flexível.
O diploma de Março que regulamentava o Inov Social determinava a necessidade de um curso nas áreas de economia, gestão, direito, ciências sociais ou engenharia. O novo modelo acrescenta a estas as áreas de serviço social, educação e trabalho social, línguas, ciências da comunicação, antropologia, psicologia, educação e ensino (1.º ciclo) ou saúde.
Por outro lado, também o leque de entidades que poderão receber os estagiários com subsídio do Estado se alarga. Instituições de solidariedade social, misericórdias, cooperativas, associações de desenvolvimento local e entidades culturais sem fins lucrativos eram até hoje os destinatários.
Mas o Governo decidiu alargar o Inov Social a escolas públicas e privadas, centros de formação profissional, organizações não governamentais e empresas que actuam na mediação sócio-cultural, promoção da inclusão e combate à pobreza.
A comparticipação do Estado no Inov Social é de 65% da bolsa de estágio (que será majorada em 20% se o beneficiário for deficiente).