CCDR-N apresenta apoios no valor de 3 milhões
A internacionalização e exportação são imperativos para a região Norte e para o país, referiu ontem o presidente da CCDR-N, Carlos Lage, numa sessão em que foram divulgados novos apoios para a internacionalização e cooperação, mas para as instituições regionais.
Na sessão “Internacionalização e cooperação: Novas oportunidades de financiamento”, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), no Porto, os participantes não eram, desta vez, empresários, mas representantes das mais diversas instituições regionais sem fins lucrativos, a quem foram apresentados apoios à internacionalização, no valor global de três milhões de euros, para candidaturas a levar ao concurso Promoção e Capacitação Institucional-Internacionalização, até 28 de Maio.
As acções a apoiar passam pela preparação de projectos com vista à cooperação internacional (500 mil euros), a integração e actuação de instituições da região em redes ou organizações internacionais (1 milhão de euros), e a realização de congressos internacionais no Norte de Portugal (1,5 milhões de euros).
Cada uma destas vertentes foi descrita aos participantes, dando-lhes conta que a preparação de um projecto pode significar ou não uma boa conclusão, e que a integração de uma instituição numa rede internacional pode gerar novos contactos e representar mais-valias para a região.
A vice-presidente da CCDR-N, Teresa Lehman, acrescentou ao discurso de Carlos Lage que não há alternativa à internacionalização e exportação, recordando a tradição da Região Norte, que lhe permitiu “mostrar maior resiliência na queda das exportações devido à crise, e surge a liderar a recuperação”, em 2009, a região “foi responsável por 37% do total das exportações nacionais”. Para prosseguir este caminho, Teresa Lehman referiu a Agenda para a Internacionalização do Norte de Portugal para 2015, com os seus três objectivos estratégicos, o Norte Export, Norte Excellence e Norte Network, sendo este último o que mais se dirigia à assistência, e nesse sentido a responsável recordou que “há apoios que não devem ser ignorados”.