Segunda, 25 de Novembro de 2024 Adrego & Associados – Consultores de Gestão

Incentivos para jovens empresários

Dezenas de pessoas, na sua maioria jovens desempregados ou com trabalho precário, participam, desde ontem, em Santa Comba Dão, nas jornadas “Emprego, Formação e Empreendedorismo”. Câmara dá cinco mil euros aos que arrisquem criar novas empresas.

Hoje, ao final da tarde, quando a acção que decorre na Casa da Cultura de Santa Comba Dão chegar ao fim, João Lourenço, o autarca local, espera ver em muitos dos participantes a vontade de empreender e de arriscar na criação do seu próprio posto de trabalho.

“As pessoas quando se inscrevem nestas actividades têm duas perspectivas: tentar alguma saída em termos de emprego ou saber que tipo de apoios lhes podem dar as entidades oficiais para formarem a própria empresa. Isto é que é interessante. Muitos irão no fim desta jornada fazer a sua opção por este caminho”, vaticina, optimista, João Lourenço.

A Câmara de Santa Comba Dão assume a sua quota-parte no apoio financeiro e técnico aos novos empresários. “Aprovámos no orçamento um incentivo de cinco mil euros para jovens até aos 30 anos que criem empresas. Uma ajuda que não tem nada a ver com outros incentivos institucionais”.

O presidente da Câmara lembra, ainda, que o Gabinete do Investidor, um organismo municipal a funcionar há quatro anos, está em condições de ajudar os futuros investidores.

Zonas industriais medianas

“O serviço está habilitado a fornecer todas as informações, a apoiar a elaboração de candidaturas e a informar sobre o acesso a fundos comunitários”, esclarece João Lourenço.

O concelho de Santa Comba Dão tem três zonas industriais de média dimensão em Catraia (Couto de Mosteiro), em Lameiras (entre as freguesias de Óvoa e Pinheiro de A’zere) e em Guaritas (S. João de Areias).

O autarca reconhece que infra–estruturar três zonas industriais pode sair “mais caro” do que apostar em grandes parques, mas fala em vantagens. “Calculo que nessas médias zonas industriais funcionem muitas das microempresas que constituem 95% do nosso tecido produtivo. Graças a isso, um território empresarial mais homogéneo e menos sujeito a convulsões indesejáveis”, conclui João Lourenço.

in Jornal de Notícias