Segunda, 25 de Novembro de 2024 Adrego & Associados – Consultores de Gestão

Medidas de redução do défice não convencem Bruxelas

Afinal, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) não convence, pelo menos, Bruxelas. É que as medidas previstas podem não ser suficientes para alcançar a redução do défice orçamental necessária, ou seja, a redução do défice para os 3% até 2013, avança a edição desta terça-feira do «Público».

Para a Comissão Europeia, o Governo terá de fazer um esforço de consolidação adicional. Esta mensagem vai ser amanhã dirigida ao Governo pela Comissão Europeia, de acordo com um documento de Bruxelas a que o mesmo jornal teve acesso.

As maiores dúvidas de Bruxelas acerca dos efeitos do nosso PEC assentam em dois pontos: no resultado previsto de receitas e também de contenção das despesas; e o segundo risco é de que «um crescimento do PIB inferior ao previsto afecte o crescimento das receitas e prejudique a queda» das despesas do Estado nos próximos anos. Aliás, a Comissão começa logo por duvidar da redução do défice de 9,4% para 8,3% do PIB prevista para este ano.

in Agência Financeira