Programa Operacional de Potencial Humano avaliado em Junho
O Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) vai ser avaliado no mês de Junho, numa sessão nacional para apresentação de resultados, informou Rui Fiolhais, gestor do Programa Operacional de Potencial Humano, numa visita efectuada ao distrito de Castelo Branco.
“Nesta sessão vão ser mostrados esses resultados e vamos ficar a saber quantas pessoas, em cada uma das 40 tipologias, receberam apoio pelo POPH, até final de 2009″, disse.
O Gestor do programa refere que neste distrito foram aprovadas, até à data, candidaturas no valor de 100 milhões de euros.
“Estamos a qualificar no distrito 50 mil destinatários, pessoas que podem tirar partido de ofertas qualificantes apoiadas pelo POPH”, concretizou, destacando que o distrito continua a responder positivamente a este programa.
E falou no próprio Nercab, Associação Empresarial, como exemplo dessa resposta. “Estão a decorrer uma série de acções de formação que são apoiadas pelo POPH e temos aqui a convicção de que o facto de atravessarmos crise não obsta a que as pessoas procurem portas de saída, portas para o seu futuro”, disse Rui Fiolhais, acrescentando que “o POPH com o contribuo que está a dar aqui nesta região, coloca-se ao lado de todos aqueles que acreditam que a resposta para esta crise passa pela competitividade das pessoas, passa pela qualificação das nossas organizações, pela nossa qualificação colectiva e tem uma dimensão forte de apoio à transição para a vida activa”.
O programa permitiu, até agora, mais de 35 mil pessoas em estágios profissionais. Uma medida que é reforçada com o Inov Contact que proporciona a um conjunto de jovens serem colocados “em pontos de exportação da nossa economia e aí realizarem os seus estágios, dentro de um contexto internacional”, disse.
Rui Fiolhais garante que este programa é uma oportunidade para dezenas de milhares de desempregados que, assim, passaram a ter uma possibilidade de qualificação.
Um bom exemplo para ele, são as 45 mil pessoas apoiadas na formação para a inclusão. “São pessoas com deficiência, que têm maiores dificuldades de acesso ao trabalho e a quem este programa abriu uma porta”, adianta.
Um das preocupações passa por tentar impedir que as decisões tomadas contrastem com as necessidades reais dos territórios, garante o gestor do programa. “Não pactuamos com a ideia que um bom investimento, em termos de fundos estruturais, seja um investimento concentrado em determinadas regiões. Quando fazemos concursos vamos, concelho a concelho, ver as necessidades de formação que estão em cima da mesa e as respostas que podemos montar”, conclui.
Recorde-se que o POPH é o programa que materializa a agenda temática para o potencial humano inscrita no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), documento programático que enquadra a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal até 2013.