Investir na Guiné: sectores que despertam interesse português
Indústria alimentar, energia e construção são mares de oportunidades para os empresários nacionais
Os sectores económicos que despertam maior interesse de investimento dos empresários portugueses na Guiné-Bissau são a industria alimentar e do pescado, energia e construção civil, disse hoje o presidente da AICEP, Basílio Horta, citado pela Lusa.
«No meu entender, a primeira prioridade da área de negócio (na Guiné-Bissau) é a indústria alimentar», declarou aos jornalistas o responsável da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), após um encontro de empresários portugueses com o Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, em visita oficial a Portugal.
«A Guiné importa muito daquilo que come, há problemas a esse nível que devem ser resolvidos e, portanto, o investimento na área alimentar é um investimento não só lucrativo mas também tem uma vertente de ajuda pública ao desenvolvimento que não podemos ignorar», indicou ainda o presidente da AICEP.
Segundo Basílio Horta, «os empresários (portugueses) demonstraram muito interesse pela Guiné-Bissau. Esta descoberta da Guiné, em termos económicos, é muito interessante, quer no sector da energia, da construção (obras públicas), na própria transformação do pescado», além da extracção mineral e agricultura.
Sobre a estabilidade política na Guiné-Bissau, Horta declarou que «o senhor Presidente (Malam Bacai Sanhá) foi muito claro quando disse hoje que o país entrou numa nova era, de estabilidade política, e que agora esta é a fase do desenvolvimento económico».