Sócrates promete que não vai tirar ajudas à economia para já
O primeiro-ministro prometeu hoje que o Estado não vai abandonar a política de estímulos à economia e ajudas às famílias e empresas.
“Teremos um crescimento económico este ano mas será débil, por isso é necessário que o estado dê uma ajuda”, afirmou José Sócrates na conferência do Diário Económico.
José Sócrates falou também na necessidade de equilibrar as ajudas à economia com a contenção do défice e sublinhou que, no final de 2009, a economia portuguesa resistiu melhor à crise do que inicialmente previsto.
“O Estado agiu com estímulos orçamentais para aguentar a queda do emprego e do PIB”, disse o chefe de Governo, acrescentando que “o nosso défice aumentou não por descontrolo mas para ajudar as empresas e as famílias”.
Sócrates reafirmou ainda que as sucessivas revisões das estimativas para o défice não fugiram ao que se passou nos outros países.
“Aumentámos as previsões de défice e de dívida pública mas em linha com o que outros países da OCDE e da União Europeia fizeram”, disse.