Novas linhas de financiamento e fundo para apoiar a internacionalização das PME
Para promover as exportações e internacionalizar a economia, vai ser lançado um novo fundo para a internacionalização, no valor de 250 milhões de euros.
A medida, incluída na versão preliminar do Orçamento do Estado para 2010, já tinha sido aprovada em conselho de ministro no âmbito de um pacote de medidas anunciadas pelo Governo no início do ano. Segundo a proposta do OE, cerca de 500 jovens quadros especializados em comércio internacional serão colocados em Pequenas e Médias Empresas (PME) ao abrigo do novo programa INOV-Export.
No documento preliminar está ainda referida a criação de 14 lojas de exportação em articulação entre o IAPMEI e a AICEP, “dedicadas a fornecer apoio técnico às empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras”. Mas esta medida também já é conhecida. José Sócrates anunciou no início do ano que a primeira loja vai ser instalada em Leiria.
O Governo vai manter linhas de financiamento de acesso ao crédito destinadas às PME. O Orçamento do Estado prevê a criação da linha PME-Investe V para “estimular o investimento empresarial”.
De acordo com o documento vai proceder-se a uma “articulação do acesso às linhas de crédito com os mecanismos de regularização de dívidas ao fisco e à segurança social de modo a conseguir soluções integradas de viabilidade”. O Programa PME Consolida também vai continuar este ano, tal como o programa FINICIA.
Fundo Imobiliário de apoio a PME aprovou projectos de 127 milhões
O Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE), destinado a comprar imóveis a PME com problemas de liquidez, aprovou 34 projectos, no valor de 127 milhões de euros, em 2009.
O fundo recebeu um total de 130 candidaturas, num total de 425 milhões de euros, revelou hoje a versão preliminar da proposta orçamental para 2010.
O FIEAE foi criado em Maio do ano passado, com um montante inicial de 100 milhões de euros e reforçado posteriormente em 50 milhões.
O objectivo do fundo é o de garantir liquidez imediata a empresas que sejam economicamente viáveis, garantindo-lhes a manutenção da utilização dos imóveis e a possibilidade da sua recompra.
in Público.pt