Agências de “rating” avisam que reduzir o défice exige mais impostos ou menos despesa
Para trazer o défice dos actuais 8% para os 3% em apenas quatro anos, o Governo não poderá contar só com o relançamento da economia. Por isso, se José Sócrates não der o dito pelo não dito e os impostos não subirem, só terá uma alternativa: cortar despesa. E por despesa entenda-se prestações sociais, condições dos funcionários públicos ou investimento público.
A posição é unânime entre as instituições internacionais que acompanham a economia portuguesa ouvidas pelo Negócios que deste modo alinham pela mesma bitola de Constâncio e de Silva Lopes. Para a OCDE, Standard&Poor’s, Fitch e Moody’s, o crescimento não é uma opção para trazer o défice para os 3% em tão pouco tempo.